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Ih, Casei! E agora?

Uma das maiores questões que pululam a mente de recém-casados é: Casei, e agora?

A magia acaba? O sonho começa? O sexo fica escasso?

Com a influência da globalização cada vez mais ampla, facilitada pela internet, cria-se expetativas para o dia do pedido - como será realizado: quanto maior o planejamento e grau de dificuldade de execução, entende-se maior o desejo de estar com aquela pessoa. O dia do casamento - precisa ser esplendoroso, encantador, um conto de fadas se tornando realidade!

E a realidade bate à porta. A rotina envolve a todas as pessoas, o trabalho continua lá com as mesmas dificuldades, o trânsito continua lento, as contas continuam caindo e as manias continuam existindo. Só que agora tem-se um adendo: compartilhar essa rotina com a outra pessoa de escolha que tanto se desejava.

É comum nos eventos que celebram a escolha de um casal em estar juntos haver piadinhas, coisas bobas, que dizem tanto sobre essa relação: "Ih, agora sexo vira artefato raro!". Será mesmo?

Uma relação de namoro, onde duas pessoas se conhecem, se gostam, escolhem passar mais tempo junto, é uma relação de descoberta! Tudo é novo, tudo é aventura. As roupas são escolhidas atentamente antes de qualquer encontro. Os lugares são selecionados buscando o romance, a diversão, a leveza... A noite cai e ardor da paixão cresce, culminando em espaços propositais a manifestação da intimidade do casal - do sexo.

Reflita: quantas vezes por semana vocês, enquanto casal que namora, se viam? Quantas vezes por semana se relacionavam sexualmente? Supondo uma média de 2 vezes por semana de encontros em que 1 realmente havia o sexo, então por que será que há tanta cobrança, tanta expectativa com o fato de quando mudam-se para o mesmo teto a proporção TEM QUE aumentar?

Ah, mas quando se vê todos os dias na excitação da nova condição de casados, é natural que a frequência do sexo aumente. Sim e não.

A descoberta agora é outra... A convivência e os combinados para uma vida harmoniosa em conjunto são diferentes de anteriormente. Agora há contas da casa para pagar, há jantar todo dia - depois de um dia estressante de trabalho - que deve ser feito, há o cansaço, há a pressão e há também o aconchego de estar com alguém com quem simplesmente estar é o suficiente.

É comum em atendimentos de casais (ou mesmo individual) a ansiedade de não serem mais o mesmo casal de antes. É preciso investigar e compreender o que na dinâmica não está satisfatório para todas as partes. Será que há realmente um problema com o casal ou a expectativa de um ou ambos os lados não condiz com a realidade do que é vivido ou experienciado?

O que é funciona para um casal, para outros pode ser fonte de sofrimento, portanto a comparação entre casais de amigos ou familiares, nunca será real, pois duas relações distintas não podem ser iguais.

Portanto, antes de entrar em parafuso com o rumo que a relação está tomando, por que não se aprofundar em si e na relação? Atentar ao que é possível e às expectativas, ao imaginário do outro se é condizente ao seu.

Buscar a plenitude na vida a dois é um trabalho constante, de dedicação e compreensão - numa jornada de descoberta e aventuras, assim como o primeiro olhar foi trocado e o primeiro "sim" ao convite de jantar foi dito. Não se encerra no "sim" do casamento, ao contrário, esse é o ponto de partida da viagem de suas vidas. Aproveite!


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